Leiam atentamente a seguinte notícia que encontramos no site do JN:
«Quando se apercebeu de que uma gata bebé estava abandonada e doente na via pública não resistiu em acolhê-la. Levou-a ao veterinário e contactou a dona legítima para a devolver. Agora vai responder pelo furto do animal.
Foi numa tarde de Verão de 2006 que o marido de Cláudia Sousa lhe ligou do trabalho, em Carnaxide, com uma informação, em jeito de pedido. "Uma gatinha estava abandonada ao pé do escritório e parecia doente. Eu disse-lhe para ver se aparecia alguém e que, se tal não acontecesse, que a levasse para casa para, pelo menos, tratarmos dela", contou ao JN.
E assim foi. Ao final da tarde, a gata, de três meses, foi levada ao veterinário, que lhe diagnosticou uma grave infecção na vista e a medicou. O médico detectou também que o animal tinha um microchip de identificação, pelo que Cláudia não hesitou em ligar para a dona legítima da gata para lhe dizer que a tinha encontrado. "Ela disse que a vinha buscar, que não sabia como é que tinha fugido da sua casa dos Anjos e aparecido em Carnaxide. E que já não era o primeiro animal que lhe fugia. Como achei a conversa estranha, disse-lhe que o melhor era esperar até a gata estar completamente recuperada", afirmou. Entretanto, Cláudia Sousa ligou para a Sociedade Protectora dos Animais para dar conta das suas suspeições de negligência. "Senti que não era uma boa dona", contou, para relatar que o pior acabou por acontecer. "No fim-de-semana seguinte e como a gata ainda estava a tomar antibiótico, levei-a comigo para a casa de uns familiares próximo das Caldas da Rainha. Acontece que um dos meus sobrinhos deixou o portão da casa aberto e a gatinha acabou por fugir", lembrou desolada, para vincar: "Mas telefonei de imediato à dona da gata e ela disse-me que me ligaria para saber de novidades. Mas nunca mais ligou". Contacto, só dois meses depois, quando recebeu a carta do tribunal a constatar que era arguida num processo por furto. "Fiquei estupefacta. E quando fui prestar declarações à Polícia mais abismada fiquei ao saber que era por causa da gata".
No próximo dia 15, Cláudia Sousa vai a tribunal e teme que seja condenada a pagar uma indemnização. "É uma injustiça", diz. "Agora posso ter de vir a pagar por um crime, só porque fiz uma boa acção".»
Foi numa tarde de Verão de 2006 que o marido de Cláudia Sousa lhe ligou do trabalho, em Carnaxide, com uma informação, em jeito de pedido. "Uma gatinha estava abandonada ao pé do escritório e parecia doente. Eu disse-lhe para ver se aparecia alguém e que, se tal não acontecesse, que a levasse para casa para, pelo menos, tratarmos dela", contou ao JN.
E assim foi. Ao final da tarde, a gata, de três meses, foi levada ao veterinário, que lhe diagnosticou uma grave infecção na vista e a medicou. O médico detectou também que o animal tinha um microchip de identificação, pelo que Cláudia não hesitou em ligar para a dona legítima da gata para lhe dizer que a tinha encontrado. "Ela disse que a vinha buscar, que não sabia como é que tinha fugido da sua casa dos Anjos e aparecido em Carnaxide. E que já não era o primeiro animal que lhe fugia. Como achei a conversa estranha, disse-lhe que o melhor era esperar até a gata estar completamente recuperada", afirmou. Entretanto, Cláudia Sousa ligou para a Sociedade Protectora dos Animais para dar conta das suas suspeições de negligência. "Senti que não era uma boa dona", contou, para relatar que o pior acabou por acontecer. "No fim-de-semana seguinte e como a gata ainda estava a tomar antibiótico, levei-a comigo para a casa de uns familiares próximo das Caldas da Rainha. Acontece que um dos meus sobrinhos deixou o portão da casa aberto e a gatinha acabou por fugir", lembrou desolada, para vincar: "Mas telefonei de imediato à dona da gata e ela disse-me que me ligaria para saber de novidades. Mas nunca mais ligou". Contacto, só dois meses depois, quando recebeu a carta do tribunal a constatar que era arguida num processo por furto. "Fiquei estupefacta. E quando fui prestar declarações à Polícia mais abismada fiquei ao saber que era por causa da gata".
No próximo dia 15, Cláudia Sousa vai a tribunal e teme que seja condenada a pagar uma indemnização. "É uma injustiça", diz. "Agora posso ter de vir a pagar por um crime, só porque fiz uma boa acção".»
Onde é que isto já se viu? Agora quem quer ajudar também merece ser punido? Dêem a vossa opinião.
GDA
Olha as minhas carríssimas amigas GDA!
ResponderEliminarSim senhoras, está muito bom o blog. O vosso trabalho sempre me pareceu interessante, uma vez que se trata da preocupação pelo bem-estar dos animais. Ainda bem que ainda há gente no mundo a preocupar-se com eles e, de certo, não são inferiores a nós. Bem, não vamos levantar poeira porque isto pode se muito discutível. o que hei-de dizer mais? ... Continuem o óptimo trabalho e no final do ano podem vir a brilhar na pauta.
Ah, na apresentação final dos projects quero ver-vos a torcer por nós no festival das curtas-metragens!
Beijinhos*
Li todos os artigos do vosso blog e tenho a dizer que sinceramente esta temática é muito rica para esta disciplina de área de projecto, mostrar às pessoas a verdadeira e triste realidade destes animais é cativante tanto para nós, como para vocês. As pessoas sabem que isto não é uma novidade, mas nunca é demais alertar para uma situação destas. Dou-vos os parabéns tanto pela realização como pela estruturação deste blog, continuem.
ResponderEliminarSofia Galvão